10 VEZES EM QUE O MUNDO QUASE ACABOU



Hoje na História: 1883 - Erupção vulcânica explode ilha de Krakatoa:
Pequena ilha indonésia foi destruída em dois terços e tornou-se importante fonte de estudos geológicos

Em 27 de agosto de 1883, uma violenta erupção vulcânica destruiu dois terços da pequena ilha de Krakatoa, cujo arquipélago de mesmo nome se situa entre as ilhas de Java e Sumatra, as duas maiores porções de terra que compõem a Indonésia. O fenômeno natural, provocado pelo vulcão na montanha de Perboewatan, provocou diversos tsunamis e matou 36.417 pessoas. É considerada por muitos especialistas como a explosão vulcânica mais violenta da História moderna.



A série de erupções começou um dia antes, em 26 de agosto. A sucessão de erupções durou 22 horas.



A explosão da erupção é considerada o estrondo mais alto já escutado na história moderna, podendo ser ouvida a 4.800 km de seu ponto de origem. Foi escutada nas ilhas Rodrigues , pertencente ao arquipélago de Maurício, na porção africana do Oceano Índico, a ponto de assustar a população local. Também foi escutada em partes da Austrália, Filipinas e Índia. As ondas de choque decorrentes da explosão foram registradas em barógrafos de todo o mundo. Ela também ejetou 21 quilômetros cúbicos de rocha, poeira e pedras pome.



As causas sobre a violência da explosão fazem parte de uma polêmica dividida em quatro teorias divergentes. Os especialistas contemporâneos afirmam que o vulcão afundou no mar na manhã do dia 27, deixando a água inundar a câmara magmática e causou uma série de explosões freato-magmáticas massivas. A segunda afirma que a água do mar, sem necessariamente entrar em contato com o magma, teria esfriado, provocando o efeito de uma panela de pressão, liberando toda a energia acumulada em um só momento. Outra hipótese pressupõe que um enorme colapso submarino ou até mesmo um enfraquecimento parcial de repente abriu a câmara de magma muito pressurizada. E, por fim, uma mistura de magma causada  or uma infusão de súbito o magma quente para dentro da câmara de magma mais frio e mais leve.






Em 1927, a pequena ilha de Anak Krakatau (filha de Krakatoa, equivalente ao noroeste da ilha) emergiu da caldeira vulcânica causada pelo evento daquele dia. As caldeiras são estruturas de colapso sobre uma câmara de magma.



Mesmo após a explosão, o arquipélago continua a apresentar uma flora e fauna diversas, beneficiada por seu clima tropical. Atualmente, o arquipélago faz parte do parque nacional de Ujung Kulon, e pertence ao patrimônio mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas pela Educação, Ciência e Cultura). A ilha dista apenas 160 km em raio da capital indonésia Jacarta. Administrativamente, o arquipélago pertence à província de Lampung, de Sumatra.


As consequências da explosão foram terríveis. Além dos mortos, as regiões vizinhas de Banten e Lumpung ficaram devastadas, sofrendo por anos com os dejetos. Documentos de navios testemunham esqueletos flutuando em alto mar em direção à África, colados a pedras, isso um ano após a erupção.

Essa não foi a primeira vez que Krakatoa foi abalada por erupções. O fenômeno, segundo especialistas, já havia se repetido outras duas vezes: uma no século V, em 416, outra no VI, em 535.

O vulcão continua ativo, mas a possibilidade de um novo evento da mesma magnitude é considerado relativamente limitado.


A pandemia de peste negra no século XIV:

A Peste Negra foi uma pandemia, isto é, a proliferação generalizada de uma doença causada pelo bacilo Yersinia pestis, que se deu na segunda metade do século XIV, na Europa. Essa peste integrou a série de acontecimentos que contribuíram para a Crise da Baixa Idade Média, como as revoltas camponesas, a Guerra dos Cem Anos e o declínio da cavalaria medieval.

A Peste Negra tem sua origem no continente asiático, precisamente na China. Sua chegada à Europa está relacionada às caravanas de comércio que vinham da Ásia através do Mar Mediterrâneo e aportavam nas cidades costeiras europeias, como Veneza e Gênova. Calcula-se que cerca de um terço da população europeia tenha sido dizimada por conta da peste.

A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio de ratos e, principalmente, pulgas infectados com o bacilo, que acabava sendo transmitido às pessoas quando essas eram picadas pelas pulgas – em cujo sistema digestivo a bactéria da peste se multiplicava. Num estágio mais avançado, a doença começou a se propagar por via aérea, através de espirros e gotículas. Contribuíam com a propagação da doença as precárias condições de higiene e habitação que as cidades e vilas medievais possuíam – o que oferecia condições para as infestações de ratazanas e pulgas.

Como ainda não havia um desenvolvimento satisfatório da ciência médica nesta época, não se sabia as causas da peste e tampouco os meios de tratá-la ou de sanear as cidades e vilas. A peste foi denominada “negra” por conta das afecções na pele da pessoa acometida por ela. Isto é, a doença provocava grandes manchas negras na pele, seguidas de inchaços em regiões de grande concentração de gânglios do sistema linfático, como a virilha e as axilas. Esses inchaços também eram conhecidos como “bubões”, por isso a Peste Negra também é conhecida como Peste Bubônica. A morte pela peste era dolorosa e terrível, além de rápida, pois variava de dois a cinco dias após a infecção.
“A Dança da Morte” representada em mural da Igreja de Santa Maria, Polônia

Uma das tentativas de compreensão do fenômeno mortífero da Peste Negra pode ser vista nas representações pictóricas da chamada “A dança macabra”, ou “A Dança da Morte”. As pinturas que retratavam a “dança macabra” apresentavam uma concepção nítida da inexorabilidade da morte e da putrefação do corpo. Nestas pinturas, aparecem sempre esqueletos humanos “dançando” em meio a todo tipo de pessoa, desde senhores e clérigos até artesãos e camponeses – evidenciando assim o caráter universal da morte.

Outro fenômeno da época em que se desencadeou a peste foi a atribuição da causa da moléstia aos povos estrangeiros, notadamente aos judeus. Os judeus, por não serem da Europa e por, desde a Idade Antiga, viverem em constante migração, passando por várias regiões do mundo até se instalarem nos domínios do continente europeu, acabaram por se tornarem o “bode expiatório” das multidões enfurecidas. Milhares de judeus foram mortos durante a eclosão da Peste.

Hoje em dia os surtos pandêmicos são raros, mas várias doenças, como a causada pelo vírus Ebola que se desenvolveu na região da África Subsaariana, ainda oferecem risco de pandemia para o mundo. Por isso é monitorado por centros de investigação epidemiológica internacionais.





gripe espanhola 1918:
Gripe espanhola de 1918 foi um assassino mais eficaz que a Grande Guerra:

O vírus da gripe que originou esta pandemia era do tipo A (H1N1) - CDC/AFP/Arquivos

A epidemia da gripe espanhola, que deixou 50 milhões de mortos entre 1918 e 1920, foi um assassino mais eficaz que a Primeira Guerra Mundial, com seus dez milhões de soldados mortos.

– Era espanhola? –

As origens da epidemia provavelmente não têm nada a ver com a Espanha. Mas então, por que persiste esta denominação?

Sem dúvida se deve ao segredo militar em torno à saúde dos soldados durante a Primeira Guerra Mundial, e por isso os jornais dos países beligerantes não podiam falar que havia uma epidemia que dizimava suas tropas.

Por outro lado, a imprensa podia escrever sem filtro sobre a gripe que afetava a Espanha, um país neutro onde não havia censura.

– Origens –

A origem exata da epidemia não pôde ser estabelecida com total certeza. Sabe-se que os primeiros casos detectados foram de soldados americanos no Kansas, no centro dos Estados Unidos, em março de 1918.

Desde lá, a doença teria migrado para a Europa, propagando-se junto com as tropas.

A pandemia se expandiu por todo o mundo em três ondas, a primeira na primavera boreal de 1918, que não foi tão mortífera como as duas posteriores, muito mais virulentas provavelmente porque o vírus tinha sofrido mutações, tornando-se mais agressivo.

– Vírus –

O vírus da gripe que deu origem a esta pandemia é do tipo A(H1N1), assim como o agente responsável da macroepidemia de gripe de 2009 (que deixou 18.500 mortos segundo balanço oficial da OMS e cerca de 200.000 mortos segundo duas estimações posteriores).

Estima-se que todos os vírus da gripe tipo A que circulam hoje entre os humanos são descendentes diretos ou indiretos da cepa do vírus de 1918, mas em uma versão menos virulenta.

– Jovens –

Atualmente as epidemias de gripe sazonal são especialmente perigosas para os idosos e para as crianças pequenas, enquanto a gripe espanhola afetava principalmente os jovens. Suas vítimas preferidas eram pessoas de entre 20 e 40 anos.

– Virulência –

Este vírus era perigoso sobretudo para os pulmões, já que provocava uma congestão muito grave das vias respiratórias que fazia com que os doentes se asfixiassem.

A gravidade da epidemia também se explica pelo fato de que havia uma guerra. Os movimentos de tropas ajudaram a propagação do vírus e as feridas e as privações afetaram as defesas da população.

– Impacto mundial –

Não há um balanço preciso da epidemia. Segundo cálculos antigos, esta praga causou cerca de 21 milhões de mortos. Mas estimações mais recentes situam o número em 50 milhões, depois do vírus infectar um terço da população mundial.

Os pesquisadores Niall Johnson e Juergen Mueller estimaram em 2002 que o “verdadeiro balanço” da epidemia poderia ser em torno de 100 milhões de vítimas.

Poucas regiões do mundo escaparam da pandemia. A Austrália foi um dos países menos afetados graças a uma política estrita de quarentena.

A criação, em 1922, do Comitê de Saúde e da Organização de Higiene, antepassadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), respondeu em parte a uma vontade de combater melhor este tipo de pragas.

– Vítimas famosas –

Entre as vítimas conhecidas da gripe espanhola estão o pintor austríaco Egon Schiele, morto em 31 de outubro de 1918, o poeta francês Guillaume Apollinaire (9 de novembro de 1918) e seu compatriota e dramaturgo Edmond Rostand (2 de dezembro de 1918).

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Segunda Guerra Mundial:

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo — incluindo todas as grandes potências — organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.[1]

Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subsequentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.[2] Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.[3][4]

A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos (1945-1991). Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração política.

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