Os gregos eram filósofos. Eles foram os pais da democracia. Foram homens de um tempo mais civilizado que viveram em busca da verdade. A vida cotidiana, no entanto, foi menos glamorosa do que os poucos momentos brilhantes que traçaram seu caminho para a história. Viver na Grécia Antiga era difícil, asqueroso, e muitas vezes, verdadeiramente nojento.
10. Homens mais velhos trocavam galos por sexo com meninos
O homem mais velho sempre tomava a iniciativa. Normalmente, ele se apresentava a um garoto jovem e pré-adolescente e lhe oferecia um galo vivo – uma maneira infalível de conquistar afeições de alguém naquela época. O parceiro mais velho agiria como um pai para seu novo amante, ensinando-lhe coisas sobre o mundo. Porém os homens não escolhiam os meninos que mais precisavam de instrução: eles escolhiam os mais bonitos que pudessem encontrar. O menino seria companheiro constante do homem mais velho – até que o menino começasse a ter barba. Um garoto com barba já era considerado um homem. Agora era sua vez de escolher um menino e manter toda essa tradição.
9. As pessoas se limpavam com pedras
O papel higiênico só surgiu na Europa no século XVI. Antes disso, as pessoas tinham que encontrar seus próprios meios de limpar. Como os romanos, os gregos às vezes se limpavam com uma esponja presa a uma vara – mas nem todos os gregos tinham tanta sorte. Muitas vezes os gregos se limpavam com pedras. Eles mantinham uma pilha de pedras em seu banheiro e raspavam a pedra dura contra seus corpos para limpar. Os gregos tinham um ditado que dizia: “Três pedras são suficientes para se limpar.” Os gregos vingativos gravavam o nome de seus inimigos em uma pedra, a quebravam, e a usavam para limpar o traseiro. Acho que não é coincidência que as hemorroidas foram um grande problema na Grécia Antiga.
8. Os atletas vendiam seu suor
Antes de competir, os atletas gregos tiravam suas roupas e se cobriam com óleo. Assim eles se apresentavam. Não importa se estavam correndo ou lutando com outro homem: praticavam esportes nus. No final, eles normalmente estavam cobertos de sujeira. Depois, os atletas raspavam todo o suor, sujeira e pele morta de seus corpos. Um grupo de escravos coletava todas as coisas estranhas e nojentas que caiam do corpo dos atletas. Essa “sujeira” era vendida como remédio. As pessoas esfregavam o suor dos atletas em sua pele e acreditavam que isso acalmava suas dores.
7. Seu doutor tinha que provar sua cera de ouvido
Quando se visitava um médico na Grécia antiga, provavelmente ele chegaria na sua orelha e tiraria um pouco da sua cera de ouvido para experimentar. Os médicos provavam fluidos corporais para chegarem a um diagnóstico. Claro, os médicos tinham mais truques de diagnóstico do que apenas provar a cera de ouvido das pessoas. Eles escolhiam o exame dependendo dos sintomas. Por exemplo, poderiam lamber seu vômito para ver se estava doce ou salgado. Tudo isso começou com Hipócrates: ele acreditava que o corpo era uma coleção de fluidos e que cada fluido corporal tinha um gosto específico. Os médicos gregos foram ensinados sobre qual seria o sabor correto para cada fluido corporal e estes deviam provar os fluidos de seus pacientes para detectar algo errado.
6. Escravos tinham que usar cintos de castidade
Os gregos não queriam que seus escravos perdessem seu tempo fazendo amor sob as estrelas. Se você fosse um escravo na Grécia antiga, teria grandes chances de que seu proprietário fizesse você usar um cinto de castidade, só para ter certeza. Escravos gregos, muitas vezes, tinham de suportar algo chamado infibulação. Significa que um anel de metal era enrolado em torno de seus genitais. Este era apertado o suficiente para que ao escravo fosse doloroso caso seu pênis ficasse “animado”, e o dito anel só podia ser retirado com uma chave.
5. Eles acreditavam que as lésbicas tinham clitóris gigantes
Quando se tratava dos direitos das mulheres, a Grécia Antiga não era exatamente o país mais progressista. Eles realmente nem pensavam em ouvir o que as mulheres tinham a dizer. Os gregos antigos tinham algumas ideias bastante estranhas. Sobretudo, os gregos realmente não entendiam às lésbicas. Eles não conseguiam conceber a ideia de sexo como uma pratica sem penetração. Eles se recusavam a acreditar que duas mulheres estavam, de fato, fazendo sexo. E assim, eles concluíram que todas as lésbicas deviam ter clitóris gigantescos. Eles se referiam a isso como o “pênis feminino” e julgaram que essa era a causa da homossexualidade feminina. Essa ideia se manteve por muito mais tempo do que deveria. A não mais de 100 anos atrás, Sigmund Freud acreditava que o clitóris estava por trás de todo esse fenômeno lésbico.
4. As doenças das mulheres eram tratadas da forma mais suja possível
Os gregos acreditavam que as mulheres eram mais suscetíveis às doenças. Acreditavam que coisas repugnantes afetavam as mulheres de uma maneira que não afetavam aos homens. Isso não só significava que as mulheres ficavam doentes mais facilmente (essa ideia se tornou parte da medicina grega). Quando uma mulher tinha uma doença, os gregos acreditavam que não havia melhor tratamento do que a ingestão de impurezas, por exemplo, às davam de beber uma mistura de “excremento de mula assado” e vinho. Se ela tivesse um aborto, a cobriam com esterco de vaca. Isso ocorria por causa de outra crença estranha: acreditavam que o ventre de uma mulher poderia se mover ao redor do corpo. Eles acreditavam que o ventre ficaria tão repugnado pelo cheiro do esterco que fugiria de onde estava.
3. O espirro foi promovido como um método de controle de natalidade eficaz
O médico grego Soranus ensinou que o controle da natalidade era responsabilidade da mulher. Se uma mulher ficava grávida, era culpa sua. Afinal, era um pouco irracional esperar que os homens fizessem qualquer coisa para impedir que isso acontecesse. Mas na realidade, se uma mulher grega engravidava, provavelmente era culpa de um homem, especificamente, de Soranus. Ele disse às mulheres que elas poderiam apenas espirrar em vez de usar contraceptivos. Depois de fazer amor, Soranus disse às mulheres que só precisavam se agachar, espirrar e enxaguar, e não engravidariam. Obviamente, não funcionava. Soranus tinha algumas ideias ainda mais loucas, por exemplo: sugeriu esfregar mel ou resina de cedro em seus órgãos genitais antes de fazer amor – o que, provavelmente, desencorajava as pessoas em fazerem sexo, apenas.
2. Realizavam celebrações estranhas
Uma vez por ano, as estradas de Atenas teriam vários pênis à mostra. Homens e mulheres marchavam pelas ruas, segurando orgulhosamente uma peça gigantesca acima de suas cabeças como uma homenagem a seu deus. Isso era parte integrante de uma celebração dionisíaca – um festival realizado em homenagem ao deus do vinho. Os seguidores de Dionísio ficavam bêbados e uma procissão levava às peças gigantes ao templo, cantando canções sobre pênis e gritando grosseiras piadas às pessoas enquanto elas marchavam. Segundo Aristóteles, essas procissões foram o berço do teatro cômico. Ele afirmou que adaptaram as piadas que as pessoas gritavam durante essas caminhadas para usá-las em peças de teatro.
1. Eles usavam esterco de crocodilo como creme de pele
Os crocodilos faziam mais parte da vida dos gregos do que da nossa, e isso levou a alguns detalhes estranhos na medicina grega. Um tratado médico, por exemplo, oferecia um aviso para as vítimas de mordida de crocodilo. Se o crocodilo voltasse para a casa do paciente depois de mordê-lo significava que o paciente ia morrer. Aparentemente, isso acontecia com frequência suficiente para que eles tivessem que escrever sobre isso. Crocodilos não eram apenas uma ameaça, eles também eram a cura: os gregos recomendavam tratar cicatrizes ao redor dos olhos aplicando um pouco de esterco de crocodilo em volta dos olhos.
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